Uma história assombrosa de isolamento e demônios internos
Provoron é uma aventura 2.5D desenhada à mão emocional onde você encarna Ankou, um corvo branco ostracizado pelos colegas e atormentado por demônios vermelhos. Desenvolvido solo por Tara Kan, a jornada de Ankou através de salas surreais e cenas side-scrolling visa resolver quebra-cabeças, conectar-se com três companheiros adolescentes e trazer cura para si mesmo e seu mundo quebrado.
Profundamente pessoal e impactante
Em Provoron, a mecânica central gira em torno da percepção: feche os olhos para dissipar demônios visíveis mas amplifique os sinais sonoros em “associações vivas”, enquanto manter os olhos abertos revela perigos ocultos mas mantém a consciência espacial. Essa interação oferece ressonância emocional junto com puzzles ambientais. Escolhas narrativas moldam os relacionamentos de Ankou e definem se ele se conforma ou remodela seu mundo.
Os gráficos se inclinam para uma paleta quase monocromática, aprimorada por representações vermelhas assombrosas que simbolizam a dor interna. Quase cada quadro parece desenhado à mão, com diálogos e interações ricas em simbolismo. O que o diferencia é sua narrativa pessoal profundamente. Tara Kan descreve o jogo como terapia—um “requiem digital” para memórias difíceis da infância. No entanto, algumas histórias estão estreitamente ligadas ao trauma pessoal.
Uma jornada catártica através da tristeza e do eu
Provoron é uma experiência intimamente assombrosa que funde uma narrativa emocional crua com mecânicas únicas baseadas na percepção. Seu estilo visual marcante e simbolismo em camadas o tornam tanto cativante quanto sombrio. Embora alguns temas sejam intensamente pessoais e possam não ressoar com todos os jogadores, Provoron oferece uma exploração sincera de trauma, identidade e cura que persiste muito além de sua conclusão.










